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A COR DA TERRA - 1ª ATIVIDADE

  • Foto do escritor: julio-cesar-braga
    julio-cesar-braga
  • 22 de set. de 2014
  • 2 min de leitura

Nossa primeira experiência do sensível foi “a cor da terra”. Tivemos que recolher um pouco de terra de um lugar que fosse nosso território, e compartilhar as histórias que ele nos remete.

Ao final deste processo, percebemos que, a maioria dos relatos nos trazia de volta ao “nosso quintal”, nossa infância, nossas historias em família... Foi possível perceber a importância dada pelo homem à sua terra e o vínculo afetivo que se cria com esses territórios muitas vezes simples, mais possuidores de uma riqueza imensurável de memórias e afeto.

Esse componente curricular complementa o que aprendemos, por exemplo, em Língua território e sociedade, quando falamos do modo de ver as coisas. Ao olharmos algo, é preciso uma ótica crítica e atenta ao que é subjeitvo, ao contexto. Somente dessa forma é possível extrair a essência do que se analisa e criar uma opinião livre de pré-conceitos.

Falando mais especificamente de minha participação, essa terra da qual me referi é a terra do quintal da minha casa. Este solo simplório e sem beleza guarda simbolicamente um recomeço, um reencontro de uma família separada pelas circunstâncias da vida que, em um determinado momento, retorna ao ponto de origem para descobrirem que o melhor que se tem nesta vida é a companhia de quem se ama incondicionalmente.

A família ao qual me refiro é composta de pai mãe e irmãos, porém a família está onde está quem se ama. Compartilhei nesta terra um pouco da minha história, dias não mais especiais do que os dos outros, mais cada lágrima, sorriso, festejos e lutos foram igualmente vividos e calorosamente recordados. E falando em família, grande foi minha surpresa, quando após contar minha história descobri que na sala havia um parente que eu ainda não conhecia! Um primo de segundo grau mais velho do que eu. O mais interessante ainda foi ouvi-lo contar sua história que conseqüentemente se entrelaçava com a minha.

A condução do exercício, pelo Professor Rafael, proporcionou toda essa interação. Quando sentamos em círculo e começamos a relatar fatos tão importantes sobre nossa vida, nos deu a impressão de uma roda de amigos de longa data, nos dando a confiança necessária para abrirmos o coração. Nada foi imposto cada estudante se dispunha a falar quando sentia-se pronto para tal. Isso fez toda a diferença.

Por fim, concluímos como vital o trabalho no que concerne a incentivar a sensibilidade no ambiente acadêmico, que nos ajudar sim, obter um senso crítico/político/pedagógico bem como a capacidade de problematizar situações e construir conceitos pautados não somente em impressões do externo, mais também a subjetividade de cada indivíduo e como isso reflete em suas ações.

 
 
 

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