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1968 O ano que não terminou - Zuenir Ventura

  • Foto do escritor: julio-cesar-braga
    julio-cesar-braga
  • 21 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

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Zuenir ventura em sua obra “1968. O ano que não terminou”, relata de forma romântica as os principais acontecimentos que marcaram o ano de 68. Onde o Brasil sofreu varias mudanças no âmbito social e cultural e ideológico. Podemos dizer que as manifestações da geração de 68 foram reflexos do “Maio de 1968” que foi uns dos principais movimentos esquerdistas da história da França.

A geração de 68 era uma geração que buscavam conhecimento e encontravam na literatura e nas artes embasamento para mudarem conceitos pré-estabelecidos da sociedade da época. Esse movimento estudantil resultou em alguns ganhos para a sociedade como: o uso da pílula ante concepcional, a discussão sobre sexo nas salas de aula, entre outras.

A música sofreu fortes mudanças nessa época. Nesse período surgiu a Tropicália movimento que foi fruto da geração de 68. Fora isso, vários artistas como Chico Buarque, Tom Zé e Caetano Veloso se consagraram nesse período. A arte foi responsável por essa maior visibilidade do movimento de 68. Não só a música como também o cinema se consolidava.

Já na política, encontramos um forte clima de tensão no Brasil nesse ano. Pois os governantes permaneceram ainda com o regime ditatorial mesmo após quatro anos do Golpe Militar, porém dessa vez deforma ainda mais rigorosa e truculenta.

A repressão, tortura, censura e exílio se tornam cada vez mais comuns, aplicadas pelos governos a qualquer manifestante. É nesse clima de tensão que surge os movimentos estudantis. Que só começa a ganhara apoio da sociedade após a morte do estudante Edson Luiz Lima Souto. Cinquenta mil pessoas foram a frente da Assembleia Legislativa prestar suas últimas homenagens a Edson.

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(Imagem retirada da internet)

As manifestações estudantis se intensificam uma delas foi denominada “sexta-feira sangrenta”. Resultando em 23 pessoas baleadas e quatro mortas, entre elas um soldado da Polícia Militar, além de outros soldados que foram feridos e intoxicados em conflitos nas Ruas do Rio de Janeiro.

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Foi instituído em meio a toda essa tensão o Ato Institucional Número 5. Esse tornava legítima a censura prévia a todos os meios de comunicação e controlava rigorosamente qualquer produção cultural.

Por fim, o ano de 1968 foi um ano de inúmeras turbulências e emoções. É importante olhar para trás e refletir sobre o que levaremos da geração de 68. Uma geração ávida por conhecimento, corajosa que não tinha medo de lutar pelos seus ideais mesmo sob a torta e repressão que se instaurava no país. As conquistas físicas foram poucsas, contudam não se comparama bagaem cultural e ideológica que se prepetua até hoje .

Sobre o autor:

"Zuenir Carlos Ventura (Além Paraíba, 1 de junho de 1931) é um jornalista e escritor brasileiro.

É colunista do jornal O Globo, tendo ganho o Prêmio Jabuti em 1995, na categoria reportagem, pelo livro Cidade Partida.1 É o sétimo ocupante da cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, eleito no dia 30 de outubro de 2014, na sucessão do dramaturgo Ariano Suassuna, e recebido no dia 6 de março de 2015, pela Acadêmica Cleonice Berardinelli. 2

Seu livro 1968: o Ano que Não Terminou serviu de inspiração para a minissérie Anos Rebeldes, produzida pela Rede Globo". (wikipédia)


Veja mais sobre Zuenir Ventura em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zuenir_Ventura



 
 
 

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